Morte de escrivã é investigada após circulação de áudios e vídeos

Familiares de Rafaela pedem por justiça

A morte da Escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, lotada em Carandaí, Rafaela Drumond, ganhou novos rumos após áudios e vídeos começarem a circular nos aplicativos de conversas. A policial, de 31 anos, foi encontrada morta em Sá Fortes, distrito de Antônio Carlos, no último final de semana.

O caso está sendo investigado, em razão dos indícios de pressão psicológica, assédio moral e sexual, sobrecarga de trabalho e ingerência de seus superiores. De acordo com o Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindep-MG), a situação acomete outros servidores que atuam na mesma delegacia onde atuava a escrivã, na cidade de Carandaí. O presidente do Sindesp/MG, Bruno Viegas, esclareceu que um pedido formal de providências já foi feito aos órgãos competentes.

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) esclareceu que o caso da escrivã é um alerta sobre a situação da corporação, que enfrenta falta de equipamentos, condições inadequadas de serviços das delegacias e de cerca de 7 mil servidores na instituição, que tem cerca de 10 mil servidores quando deveria ter pelo menos 17.500.  A precariedade aumenta os casos de assédio moral e leva os servidores a quadros clínicos de adoecimento mental, segundo o Sindpol-MG.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que, após o ocorrido, abriu um procedimento disciplinar e um inquérito policial para apurar as denúncias referentes aos fatos. “A Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), por meio da Inspetoria-Geral de Escrivães, além de uma equipe da Diretoria de Saúde Ocupacional (DSO), do Hospital da Polícia Civil (HPC), estão no município de Carandaí para acolhimento e atendimento dos servidores”, disse a instituição, em nota, que prestou condolências aos familiares, amigos e colegas da escrivã.

Fonte: O Tempo

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