Jamais haverá um jardim como esse

A crônica de Francisco Santana

Era um jardim diferenciado, maravilhoso, perfumado, limpinho e cheio de muito amor. Era um jardim de raro esplendor, atraente e cheio de vigor. Era um jardim cheio de paz, amor e alegria, onde as flores plantadas em terreno fértil brotavam, cresciam, se desenvolviam e faziam a alegria do lugar. Era um jardim atraente, de flores multicoloridas que chamava a atenção de todos que passavam por ali. Era um jardim da paz, simpatia, risos, sorrisos, gargalhadas e de brincadeiras infantis. Era um jardim da esperança, da fé, da expectativa de uma vida melhor, inofensivo e sem malícia. 

Era um jardim onde as flores embelezavam e perfumavam durante todo o ano, em todas as estações. Era um jardim que alimentava nossos sonhos, futuro, olhos e nossas almas. Era um jardim curativo cheio de paz e ternura. Era um jardim pueril, amado e inocente. Era um jardim sem ervas daninhas e parasitas. Ele era adubado com amor, carinho e respeito. Era um jardim do éden, um jardim de Deus. Era um grande, fascinante e amado jardim de infância. Um dia o chão limpo do jardim amanheceu manchado de sangue humano. 

Que pecado! Que absurdo! O inocente jardim foi invadido por um insano com uma machadinha e ceifou flores raras batizadas com os nomes de força, esperança, fé, talento, futuro, juventude, amor, vida, inocência, esplendor, sorriso, brincadeira, alegria e encanto. 

O jardim de infância ou o jardim das belas flores jamais será o mesmo. Os duros e assassinos golpes de um psicopata caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos, frieza, sem empatia, manipulação, narcisismo, egocentrismo, falta de remorso, de culpa para atos cruéis, inflexibilidade com castigos e punições, destruiu essa maravilha matando crianças em formação. E agora, o que fazer? Chorar, se lamentar, se proteger, se culpar ou desacreditar no ser humano? 

A nossa sociedade está doente da alma e muitos cidadãos desconhecem esse fato. Ela chega de mansinho, sem avisar e de repente se agiganta e pratica barbaridades contra si e contra os outros.  Era um jardim, um jardim de infância que matou a inocência, o futuro, a alegria e a ânsia de viver dos iluminados: Bernardo Cunha Machado, de 5 anos; Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos; Larissa Maia Toldo, de 7 anos e de Enzo Marchesin, de 4 anos, deixando rastros de crueldade em muitos outros. A sociedade está perplexa e se questionando o porquê de tanta crueldade. 

Que Deus nos livre ou nos fortaleça contra todas as maldades dessa nossa passagem pela terra. 

Amém!

⚠️ A reprodução de conteúdo produzido pelo Portal Barbacena Online é vedada a outros veículos de comunicação sem a expressa autorização. 

Comunique ao Portal Barbacena Online equívocos de redação, de informação ou técnicos encontrados nesta página clicando no botão abaixo:

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Aceitar Saiba Mais