Detentos na região dão exemplo para ressocialização

Os detentos do Presídio de Resende Costa estão servindo como exemplo para outras penitenciárias na região. Os encarcerados trabalham com a fabricação de tapetes e cortinas de tear, bloquetes de concreto e móveis e brinquedos de madeira. Além de gerar renda, destinada ao orçamento das famílias, as atividades contam para a remição de pena e para a profissionalização dessas pessoas, que podem pensar na ressocialização, com as atividades efetuadas. 

Durante toda a semana, oito presos são responsáveis por confeccionar cerca de 600 tapetes, cortinas e colchas. A renda varia entre R$ 400 a R$ 500 para cada um. A comercialização desses materiais fica a encargo da mãe de um dos presidiários, que compra e vende as peças, realizando o controle e a entrega do faturamento para as famílias. Cada detento tem o seu tear, equipamento feito de madeira e que possibilita fazer tecidos e peças de diferentes espessuras. Até os equipamentos foram fabricados pelos próprios presos, na marcenaria do presídio. Segundo o diretor-geral da unidade, Francisco Wagner de Sousa, o empenho de todos é fundamental no processo de ressocialização dos detentos. “Os parentes ajudam e recebem um retorno pelo trabalho feito na unidade e, os moradores do município, com a pavimentação de ruas” e reitera que as três atividades estimulam os laços familiares e valores como responsabilidade, esperança e cidadania.

Peças de madeira – A produção e a venda de brinquedos e móveis da marcenaria também são outra fonte de renda para as famílias dos presos. Os detentos fazem cadeiras, mesas, armários, carrinhos, aviões e outros pequenos brinquedos para serem vendidos em Resende Costa.

Fábrica – A fábrica de bloquetes funciona por meio de uma parceria firmada entre o presídio e a prefeitura da cidade, em 2016. As máquinas — duas betoneiras e duas bancas vibratórias — são do município que fornece também o cimento. O coordenador de produção da fábrica, Jonas Leonardo Pinto, que acompanha as atividades dos presos enfatiza “Entramos com toda a estrutura e o presídio com a mão de obra, o que é vantajoso para a cidade e para os detentos. Eles são profissionais dedicados e sempre conseguem atingir as metas”. Em troca, eles recebem remição da pena, em que a cada três dias de trabalho, um é reduzido da condenação.

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