O que vou ser quando crescer?

A crônica de Francisco Santana

Francisquinho: Quando eu crescer, quero ser a cura?

– Cura?

– Sim! Quero combater e ensinar a população a se livrar do mosquito Aedes aegypti causador das doenças como: dengue, chikungunya, zica e febre amarela. Pedirei a Deus que ilumine as mentes dos cientistas a encontrarem uma medicação eficaz para curar o mal de Alzheimer, Parkinson e o câncer. Com essas curas o ser humano será mais longevo para usufruir da convivência harmoniosa com seus familiares, amigos, natureza e os animais.  

– E você Zezinho, o que vai ser?

– Vou ser a paz. Quero acabar com as desavenças ideológicas que geram as guerras que sempre matam inocentes. Quero a paz para os animais que são exibidos, maltratados e mortos em festas para alegria dos homens. Que a paz seja a nossa ressurreição.  

– É a sua vez Gustavo.

– Eu quero ser uma luz de raro esplendor, curativa e que mostre o caminho da inteligência aos ignorantes, submissos e consumidos pelos vícios. Essa luz mostrará com clareza o caminho das virtudes como: a pureza moral e espiritual. Propagarei a prática da meditação, por acreditar que o pensamento é a locomotiva da vida. Se os pensamentos seguem por trilhos errados, todos os vagões da vida seguem o mesmo caminho.

– Robertinho, é a sua vez.

– Eu quero ser o amor sem preconceito. Amor é um sentimento de carinho, uma forte ligação afetiva entre pessoas. O amor  não cresce do nada, ele é construído. Para amar de maneira plena você deve estabelecer seus limites emocionais.

– É a sua vez Luizinho.

– Eu quero ser a liberdade: de expressão, de ir e vir, de pensamento e das amarras do nosso interior que nos privam de agir. Repetirei quantas vezes forem necessárias a seguinte máxima: “Faça aos outros o que gostaria que fizessem a ti mesmo e não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a ti”.

– E você Rosinha?

– Eu serei altruísta. Vou irmanar todas as religiões onde reinará a felicidade plena. Vou dar de comer aos que tem fome, de beber aos que tem sede e uma morada aos que não tem teto. Vou praticar boas ações, que valem mais que as palavras.

– Com a palavra, você, Joãozinho. Muito cuidado com o que vai dizer.

– Eu serei a justiça e a morte. Sabedoria será meu lema de trabalho. Usarei a honestidade para avaliar as ações, propagarei ideias para vencermos nossas paixões. Serei um homem livre e de bons costumes para fazer, agir, buscar, realizar, construir e manter a liberdade, igualdade e fraternidade para que todos possam viver em paz. Serei benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque verei todos os homens como irmãos. Vou matar a sede, a fome, o desemprego, a corrupção, a ignorância, a desigualdade social e tudo aquilo que for danoso ao corpo e ao espírito.

– Falou bonito e com muita propriedade Joãozinho. É a sua vez, Armando.

– Ouvi atentamente tudo que vocês disseram. Vou optar pela esperança de ver todos os nossos sonhos se realizarem. Ela andará de mãos dadas com a fé e a certeza de que tudo dará certo.   Respeitarei nossos semelhantes com todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados. Só nos resta propagar nossas intenções com muita esperança.

– Vamos terminar a brincadeira. Com a palavra você, Martinha.

Estou convicta de que se conseguirmos êxito em nossas pretensões, nós viveremos num mundo melhor e mais justo Depois da cura, paz, luz, liberdade, altruísmo, amor, justiça, morte e esperança, serei a gratidão por ver todos os nossos sonhos serem realizados. “A gratidão é a grandeza da alma, é o reconhecimento aos benefícios recebidos do nosso próximo e, de forma especial do nosso Criador, pelas tantas e infinitas possibilidades com que Ele nos permite Viver. Se Deus nos permite e nos dá a vida a cada amanhecer, sejamos gratos a Ele por esta grande dádiva e lutemos para que o nosso viver corresponda aos Seus desígnios. Além de ser nosso deve, Deus renova nossas forças todos os dias”.

– Muito bom parabéns a todos vocês!  As armas inteligentes citadas por vocês revolucionarão pacifica e eficazmente na busca da felicidade. Só me resta dizer: “armas nas mãos! Em frente! À luta!”

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