As investigações da Polícia Civil indicam que o motorista de aplicativo Júlio César Andrade Silvério morreu em consequência de um latrocínio (roubo seguido de morte). Durante entrevista coletiva, nesta segunda-feira (03), a Polícia Civil esclareceu alguns pontos da investigação, que continua mesmo após a prisão das duas mulheres e do homem. Os suspeitos confessaram o crime.
De acordo com a delegada, a perícia inicial constatou lesões provocadas por instrumento corto-contuso, mas, neste momento, não é possível afirmar se houve tortura em razão do avançado estado de decomposição em que o corpo foi encontrado. No depoimento de uma das mulheres, companheira do suspeito detido, ela contou que o casal solicitou a corrida e ao chegarem à Comunidade do Cabeça Branca anunciaram o roubo. Júlio, naquela noite, estava trabalhando fora do aplicativo e a escolha por ele foi aleatória, segundo a Polícia Civil. O carro da vítima não foi levado e acabou abandonado em um condomínio no Grogotó. Os suspeitos fizeram diversas movimentações financeiras nas contas da vítima.
O homem apontado pela participação chegou a alegar a participação de um outro envolvido, mas a informação ainda não foi confirmada. Uma segunda mulher, citada no inquérito e irmã de um do preso, declarou que não estava presente no momento dos fatos e negou participação direta. A conexão dela ao crime se deu posteriormente, por meio de movimentações bancárias.
Os três detidos estão recolhidos em uma unidade do Sistema Prisional, mas não foi confirmada a cidade.
Júlio César Andrade Silvério, de 25 anos, estava desaparecido desde 11 de outubro, quando havia saído para realizar uma corrida por transporte por aplicativo. O corpo foi localizado em 15 de outubro, na zona rural do município.
								
								
															









