Um decreto municipal, em razão da situação de emergência em saúde por causa do novo coronavírus, determinou a suspensão do atendimento presencial em serviços considerados não essenciais. Porém, muitos comerciantes vinham descumprindo a determinação. Um fluxo maior de pessoas foi observado nos últimos dias, e por isso a Prefeitura tomou medidas mais enérgicas.
A princípio agentes da Guarda Civil Municipal e Vigilância Sanitária realizaram um trabalho educativo, de conversa com quem insistia em abrir. Na tarde desta quarta-feira (06), algumas lojas do camelódromo foram lacradas pelos fiscais da Prefeitura, por descumprimento do decreto municipal.
Para tentar diminuir o fluxo de pessoas na região central, e consequentemente aglomerações, a Prefeitura fechou algumas ruas até domingo (10). A medida pode ser estendida a outros bairros e não está descartada uma prorrogação. Os moradores terão livre acesso, porém os motoristas que furarem o bloqueio com seus veículos sofrerão sanções cabíveis. Foram interditadas as ruas Humberto Boratto esquina com a rua Tiradentes, Olinto Magalhães ao lado da igreja do Rosário, XV de Novembro esquina com Francisco Abranches, Primeiro de Maio esquina com Av. Bias Fortes, Teobaldo Tolendal esquina com a Presidente Kennedy, Francisco Sá esquina com Lima Duarte e Rua Vigário Brito ao lado da Taco. “A administração municipal pede a compreensão de todos neste momento de enfrentamento ao coronavírus. Só saia de casa se for necessário e, neste caso, é obrigatório o uso de máscara”.
O bloqueio não se aplica aos veículos de emergência e transporte de valores. Os táxis estão autorizados a trafegar pela rua Vigário Brito e em frente à Matriz da Piedade, no Jardim Municipal.