Esquerda ou Direita – o que defender?

Por Gilmar Rodrigues

Defender esquerda ou direita é um exercício que deve sair do sentimental. Hoje é preciso olhar os excessos cometidos por ambas às partes. É preciso olhar e aceitar que sempre fizeram as mesmas coisas, do mesmo jeito, apenas se alternando no poder.

Aquilo que sempre foi preciso fazer, o que resolverá os problemas, sempre fica nos discursos. Nos bastidores sempre é troca de favores e, isso, se é provado facilmente. Infelizmente, acreditamos no salvador da pátria, acreditamos em um ser especial que resolverá tudo, sem a necessidade de mudarmos nossa forma de ser. Acreditamos no estalar de dedos, na mágica que irá sanar todas as malditas situações vivenciadas nesse país.

Nós deixamos de ver as desigualdades, subjugamos quem precisa e, ao mesmo tempo, subjugamos quem lutou e conquistou, deixando de ver que para ter é preciso fazer.  Somos um povo que quer abusar, sempre na ânsia de agradar seu próprio umbigo. E, para isso, pouco importa o que terei que fazer ou fingir ser, o importante é resolver o meu.

Somos um país que deseja resolver o problema ao contrário, sem querer analisar e aceitar que deu errado porque começou errado. Queremos resolver sem corrigir; isso é impossível.

Nosso país não vai se resolver com apenas uma pessoa ou com um grupo. No dia em que, verdadeiramente, amarmos esse país, iremos o respeitar.

Somos os maiores produtores de muitas coisas, alimentos 1/3 da população mundial, somente ainda não dominamos o restante porque somos, constantemente, lançados a discutir as extremidades.

Esse nosso país não precisa de extremismos, precisa de mim e de você acreditar que somos melhores, que podemos fazer melhor. Precisamos lançar mão do trabalho feito apenas por precisar trabalhar, precisamos fazer um trabalho bom, porque é isso que nos alimenta, é isso que nos oportuniza vencer.

Devemos incentivar o estudo, principalmente dos mais novos, estudar é ruim, é trabalhoso, mas é somente isso que nos permitirá um futuro melhor.

Devemos afinar os laços familiares, independentemente da formação, para que o ato do respeito seja a mola que permitira a elevação da nossa sociedade, unindo educação do lar com educação escolar.

No dia em que olharmos a dor do outro como se nossa fosse, é nesse dia que tudo acontecerá.  Difícil?

Não!

No dia em que deixaremos apenas de falar, que queremos um país melhor e mais justo para todos, e começaremos a ter ações com essa nossa vontade, será o dia que o mudaremos. Porque hoje em dia a gente apenas fala, não faz.

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