Focos de dengue concentram-se em pelo menos oito bairros em Barbacena

De acordo com os dados mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), divulgados na segunda-feira (27), Barbacena tem 17 notificações de casos suspeitos de dengue, somente em 2018. Segundo o Coordenador de Vigilância em Saúde de Barbacena, Maurício Becho, deste total, 14 são de moradores na área urbana.

Os bairros com maior incidência do foco de Dengue são João Paulo II, São Francisco, Grogotó, Santa Maria, Funcionários, Santa Luzia, Nossa Senhora Aparecida e Nove de Março. Maurício destacou que o trabalho preventivo no município é constante, porém o empenho da população é fundamental para que cada vez mais a incidência diminua. “Cada um deve olhar para o próprio quintal. As calhas entupidas, piscinas, caixas d’água destampadas, garrafas e pneus, os locais mais comuns para o aparecimento dos focos”, destacou. Os agentes, segundo Maurício, também realizam um trabalho preventivo nas escolas, junto às crianças, para que elas sejam multiplicadoras da conscientização, ajudando os pais.

Em todo o Estado foram registrados, somente em 2018, 23.350 casos prováveis de dengue. Foram confirmados sete óbitos pela doença, nas cidades de Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Outras nove mortes estão sob investigação.

Em relação à febre Chicungunya, minas registrou 11.019 casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço. Até o momento foi confirmada somente uma morte por Chicungunya em Coronel Fabriciano. Já em relação à zika, registraram-se 180 casos prováveis, sem nenhum óbito relacionado.

NA CONTRAMÃO – No bairro Santa Luzia, uma das áreas de maior incidência de focos de dengue, moradores reclamam de veículos abandonados que estão acumulando água. “Eles estão estacionados há meses, acumulando sujeira, água de chuva. Não adianta ligar para a autoridade de trânsito, pois não há fiscalização”, alerta um morador. A comunidade reclama também da quantidade de entulho nas proximidades da creche do bairro, pois “tem muito lixo e é o que o mosquito gosta”.

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Aceitar Saiba Mais