Barbacena registrou 9 acidentes com escorpiões em 2019

O verão, período úmido e quente, é ideal para acidentes com escorpiões. Os aracnídeos saem de seus esconderijos em busca de alimento e lugar seco e, com isso, ficam propensos a entrar nas casas e atacar. Em Barbacena, no ano de 2019, foram 9 casos de picadas registrados tanto na área urbana quanto rural – nos últimos quatro meses do ano, o setor de Vigilância Epidemiológica recebeu, pelo menos, uma notificação mensal. 

Os especialistas ficam em alerta. O Técnico em Laboratório da Vigilância em Saúde de Barbacena, Ademir Júnior, orienta em alguns cuidados para evitar uma eventual picada, como sacudir o vestuário antes de usar, vedar frestas, vãos, buracos e ralos, usar telas de proteção, manter o quintal limpo e evitar o acúmulo de lixo. “Como se alimenta de pequenos insetos, como baratas e gafanhotos, ele frequenta locais onde há acúmulo de entulhos, bocas de lobo etc”. 

As duas espécies consideradas venenosas foram encontradas em Barbacena no último ano, são elas:

Escorpião amarelo (Tityus serrulatus)

O escorpião amarelo é o principal vilão quando o assunto é o número de acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças. A espécie possui esse nome porque suas pernas e caudas são amarelo-claro e o tronco é escuro. Ele possui cerca de 7 cm de comprimento e sua picada é extremamente dolorosa, provoca dor intensa no local afetado e se dispersa por todo o corpo. (Foto de José Roberto Peruca, retirada do Flickr)

Escorpião marrom (Tityus bahiensis)

O escorpião marrom, por sua vez, é o campeão de acidentes em áreas rurais. Seu tamanho varia entre 5 a 7 centímetros nessa espécie e seu nome vem de sua coloração marrom-escuro, às vezes marrom-avermelhado, com pernas amareladas com manchas escuras. Seu veneno é menos potente do que a do escorpião amarelo, e geralmente a espécie não é agressiva. (Foto retirada do Fiocruz)

 

O que fazer ao se deparar com o animal:

Quando notificada, a Vigilância vai até as residências com equipe para investigar e orientar a população. Caso encontre o aracnídeo, o morador pode entrar em contato com o setor através do telefone (32) 3339-2160. 

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