Sobe para 42 o número de pontos com manifestações em Minas Gerais

O quarto dia de greve dos caminhoneiros está terminando, nesta quinta-feira (24), em impasse e os reflexos são cada vez maiores. Na noite de quarta-feira (23) foi aprovado o projeto que elimina a cobrança de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim de 2018, mas o desacordo continua até que o ato seja publicado no Diário Oficial da União. O movimento quer a redução de impostos cobrados sobre o óleo diesel e critica os recentes reajustes no preço.

Com a paralisação vários produtos estão em falta nas prateleiras, afetando diretamente o preço dos itens. Em alguns lugares do país, o saco de batatas (50kg) normalmente vendido a R$60, passou a custar R$300. O transporte coletivo também é afetado e municípios operam com frota reduzida. Efeitos também podem ser sentidos em indústrias (desde automóveis até a produção de carne), e muitas delas suspenderam atividades. Os desdobramentos da manifestação são tão grandes, que alguns aeroportos já não têm querosene de aviação, comprometendo suas atividades.

Em Minas Gerais já são 42 pontos com manifestações e a maior concentração continua na BR-381 e BR-040.  Pelo menos quatro pontos na BR-040 próximos a Barbacena estão paralisados, nos quilômetros 618 (Congonhas), 627 (Conselheiro Lafaiete), 699 (Barbacena), 780 (Juiz de Fora). Neste último, estima-se que pelo menos 400 caminhoneiros estejam parados no trecho. Indo em direção ao sul do estado, vários pontos na BR-381 também são alvo de manifestação.

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