Sindicatos decidem por fechamento de comércio em Barbacena

A partir de segunda-feira (23), em razão de uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre o Sindicato dos Empregados do Comércio de Barbacena e o Sindicato do Comércio de Barbacena, haverá o fechamento dos estabelecimentos. A convenção não se aplica aos serviços essenciais como farmácias, drogarias, mercados, padarias, açougues, peixarias, supermercados, hipermercados, mercearias, lojas de conveniências e de produtos animais e veterinários, clínicas, hospitais e laboratórios, lojas de produtos d saúde, higiene e materiais de limpeza, postos de gasolina e gás de cozinha, bancos e lotéricas, funerárias, veículos de comunicação, carros de som, rádios, internet, jornal e qualquer outro comercio que não faça parte dos citados sindicatos.

A medida vale até o dia 23 de abril, sem prejuízo do pagamento integral dos salários, e poderá ser revogada caso a situação da pandemia se normalize. Para compensar o período, os empregados poderão fazer até duas horas extras ao dia, cumpridas até dia 31 de dezembro.

O fechamento do comércio vinha sendo pedido pela população através de manifestações nas redes sociais. Em outras cidades, a medida veio por decreto municipal. Assinam a convenção o presidente Sindicato dos Empregados do Comércio de Barbacena, Vicente de Paulo Castro, e o presidente do Sindicomercio, Marcelo Leitão.

Muitos lojistas já haviam optado por fechar suas portas no início da semana, quando houve o crescimento de notificações e as orientações para o recolhimento social.

CNDL – A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), representante de mais de 500 mil empresas em todo o País, defendeu o fechamento geral do comércio durante o avanço do coronavírus, mesmo estimando que o setor, juntamente com o de serviços, seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. Isso se as atividades se normalizarem a partir de maio. “O pacote de medidas anunciado pelo governo federal no dia 18 de março traz importantes avanços para que os empresários mantenham a viabilidade das suas empresas. A CNDL trabalha junto ao governo federal nos ajustes necessários que devem ser feitos para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho. Entre os pontos que buscamos junto ao governo, destacamos: a suspensão, por três meses, da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços, para micro e pequenas empresas; a suspensão do contrato de trabalho com acesso ao seguro desemprego; a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses; a suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias; entre outros”, informou a CNDL em nota.

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