A Polícia Civil de Minas Gerais apurou as circunstâncias da morte de uma mulher, de 57 anos, ocorrida em fevereiro deste ano, em Conselheiro Lafaiete.
Na ocasião, a mulher foi encontrada sem vida, com indícios de ter cometido suicídio por enforcamento em sua residência. Porém, as investigações demonstraram ela contou com auxílio de outra pessoa, que segundo a PC, teria orientado ela sobre como executar o ato.
Após a morte da mulher, um dos filhos levou à delegacia o aparelho celular da mãe, contendo conversas com uma pessoa através do aplicativo de mensagens Whatsapp. “A pessoa teria orientado a vítima de como agir para se matar, com explicações escritas, fotos e áudios”, explica a delegada responsável pelo caso, Elenita Pyramo.
Nesta quarta-feira (29), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito a fim de apreender o celular, através do qual foram trocadas mensagens com a vítima, e assim buscar esclarecimentos.
O induzimento, instigação ou auxílio material à pratica de suicídio configura crime previsto no artigo 122 do Código Penal, com pena de reclusão de 6 meses a 2 anos. “A apuração visa esclarecer a real intenção e participação dessa pessoa na morte da mulher”, explica a delegada.
Ajuda
A autoridade policial destacou ainda a importância da conscientização da população no sentido de buscar ajuda profissional para as pessoas que manifestam algum intuito nesse sentido. “Também é importante buscar ajuda para impedir tal ato, caso tomem ciência de que alguém tenha intenção de tirar a própria vida, nunca ao contrário”.
Ao longo do mês de setembro, a Polícia Civil de Minas Gerais esteve mobilizada na conscientização, divulgação de informação e prevenção ao suicídio. A campanha do Setembro Amarelo é amplamente difundida pela PCMG a fim de buscar a prevenção e fortalecer a ideia de que prevenir é o melhor remédio, diminuindo cada vez mais a ocorrência de casos como esse.
Fonte: Fato Real