Pandemia é tema do primeiro encontro sobre indígenas e desafios contemporâneos

Grupo Sabuká Kariri-Xocó ao lado de equipe do projeto, em 2019, no IF Sudeste MG em Santos Dumont

Acontecerá na próxima terça-feira (27) o ciclo “Encontros: Diversidade indígena e desafios contemporâneos”, promovido pelo Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) com o apoio de diversas instituições. A conversa será viabilizada por uma plataforma de streaming e terá transmissão ao vivo, a partir das 19h, pelo canal da unidade no YouTube: bit.ly/campussdyoutube.

Representantes de quatro povos originários aceitaram o convite para o evento de abertura, que apresentará os desafios impostos pela pandemia da Covid-19 a diferentes grupos indígenas. 

O ciclo de encontros é organizado pelo projeto “(R) Existências”, que em 2019 abriu espaço em Santos Dumont à apresentação das histórias de resistência de diferentes grupos minoritários, a exemplo dos imigrantes, da população LGBTQI+ e dos próprios povos originários. 

Todos os interessados em assistir ao debate “Povos indígenas e os enfrentamentos na pandemia” podem se inscrever até o dia do evento por formulário disponível nas redes sociais do projeto (@r_existencias no Instagram e @grupodepesquisarexistencias no Facebook) e também diretamente neste link: https://forms.gle/rKjBsNkp8zjmGbBs7

O cadastro é obrigatório para a emissão de certificado, mas a transmissão será aberta a todos os públicos. O debate será mediado pelos professores Emerson Guerra, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Bia Possato, do IF Sudeste MG.

A relevância do tema

Assim como existem diferentes implicações da pandemia em cada contexto social, a Covid-19 não afetou todos os povos originários do mesmo modo ou na mesma intensidade, como lembra a professora Bia Possato, coordenadora do (R)Existências. “Não há como dizer que os povos indígenas estejam sendo afetados pela pandemia de uma maneira global, pois há uma diversidade muito grande de formas de experiências de vida e de formas de ser indígena”, comentou a pós-doutora em Educação.

Por outro lado, ela apresenta alguns exemplos que trazem luz ao entendimento sobre como a pandemia impõe circunstâncias especialmente difíceis para esses povos. “Alguns territórios são invadidos por não indígenas que levam a Covid-19 para essas terras. Outros sofrem com incêndios e desmatamento. Grupos com a economia pautada em atividades externas à aldeia estão sem recursos, e muitos não conseguem se manter isolados, porque precisam se deslocar às cidades para assistência”, explicou Bia.

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