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Sugadores e doadores de energia

Valeska Magierek

 

Há dentro de mim, e de todos nós, uma energia que nos move, ou não, em direção a algum objetivo.

Precisamos de energia para nos levantarmos de manhã, para irmos ao trabalho, para resolver problemas, para evoluir enquanto pessoa, para construir o que desejamos, para transformar o que queremos e precisamos.

Na outra ponta desta questão temos a falta de energia que nos paralisa e nos impede de, até mesmo, sair do lugar.

Existem condições de adoecimento que minam nossa energia e nos impedem de seguir adiante e a viver de verdade.

Precisamos de um propósito para nos mantermos vivos; precisamos de energia para realizar tudo à nossa volta e também internamente.

Neste sentido, somos movidos a energia.

 

Existem energias positivas e negativas?

Somos o bem e o mal internalizados, emanamos boas e más energias, recebemos boas e más energias. E tudo isso está relacionado à forma como convivo comigo mesma e me relaciono com as pessoas ao meu redor.

Existem pessoas de uma bondade extrema cuja energia é pura, positiva, construtiva e transformadora.

Em contrapartida existem pessoas realmente maldosas cuja energia é pesada, ruim, destrutiva e caótica.

Na primeira condição temos aquelas pessoas que realmente são boas, que têm boas intenções, que agregam na vida de todos aqueles com quem convivem. Na segunda condição temos os egoístas, os invejosos, os destruidores.

Tanto um quanto o outro distribuem sua energia, mas o efeito delas sobre mim depende da energia que tenho. Aqui não vale a máxima de que os opostos se atraem; quando falamos de energia e pessoas, energia boa atrai gente do bem e energia ruim atrai pessoas desequilibradas e adoecidas.

 

O que suga a nossa energia?

Os mais comuns são o medo, a desorganização, a reclamação, a negatividade, a fofoca, o excesso de telas, o sedentarismo, o trabalho em excesso, o estresse, as doenças e etc.

Todos eles nos imobilizam e impedem que alcancemos o que desejamos e o que precisamos. Colocam sobre nós um peso que não é nosso e nos impedem de progredir e sermos felizes.

Eles adoecem nosso corpo e nossa mente, fazendo com que permaneçamos num ciclo interminável de sentimentos ruins, pensamentos ruins, desânimo e desesperança.

 

Quais são os doadores de energia positiva?

Como doadores de energia temos o sol, um dia ensolarado! Temos nossa casa limpa e organizada (aquela que temos prazer em estar todos os dias), a gratidão (algo que anda em falta atualmente em todos os tipos de relação), a meditação (não ‘temos tempo’ de nos desligarmos do mundo agitado e poluído e nos conectarmos com nós mesmos), a música (mas falo sobre música de verdade, harmoniosa, boa de se ouvir), o movimento (manter-se em movimento significa não estagnar, não dar chance para que o mundo e a vida simplesmente passem por nós), a natureza (quando foi a última vez que você respirou o ar puro, permitiu-se observar um jardim, empregou tempo cuidando de uma planta que seja?), a água (a água tem o poder de purificar nossa energia e ela está presente em diversas crenças e religiões; ela nos coloca em contato com Deus e, literalmente, limpa tudo aquilo que não está de acordo em nós), o sono (qual é a importância que você dá para seu sono? Quantas horas por dia você destina ao sono reparador? Dormir é fundamental para que nosso organismo se restabeleça e funcione adequadamente), os momentos de comunhão com Deus (como é restaurador ouvir a palavra de Deus, ter uma conversa sincera com nosso criador) e uma infinidade de outras fontes de doadores de energia.

 

Importante identificarmos dentro de nós mesmos o que nos paralisa e o que nos impulsiona, quem nos ama de verdade e quem apenas nos usa em benefício próprio, os tipos de pensamento que tenho e a forma como eles interferem na minha vida, a forma como reajo às energias e pessoas que me chegam e o meu real propósito de vida.

É impossível nos blindarmos das energias ruins. O que podemos fazer, com maestria, é não nos deixarmos envenenar por elas.

Manter nossa saúde mental equilibrada, aprender a separar o que é meu e o que é do outro, não tomar partido em situações que não nos dizem respeito, buscar fontes boas de energia, parar de ingerir passivamente energia ruim vinda de redes sociais, nos comprometermos com nós mesmos e fazer o bem. Não há mal que sobreviva na presença do bem.

 

Valeska Magierek – Neuropsicóloga

@amadesenvolvimento

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