Prof.ª Dra. Marcela da Paz
Universidade do Estado de Minas Gerais – Barbacena
“O conceito de democracia como “poder do povo” surgiu na Grécia antiga, aproximadamente no século V a. C. O termo demokratia é composto dos vocábulos demos, “povo”, e kratos, “poder”[..] No entanto, o exato significado de “poder do povo” depende do período histórico e da sociedade que se tem como referência, assim como de diferenças conceituais e ideológicas” (Emanuel Isaque da Silva, 2019).
A democracia no Brasil, no atual período histórico, pressupõe o exercício da cidadania de toda a população deste país de dimensões continentais, na rica diversidade humana e nas seminais particularidades culturais. Mas, esta democracia está somente letra da Lei ou é possível identificá-la no nosso cotidiano? Os nossos direitos são respeitados? Nós acompanhamos e cobramos dos nossos governantes uma gestão que priorize o povo e desenvolva sustentavelmente o país? O poder que nós confiamos aos nossos representantes no pleito eleitoral retorna para a nossa população com saúde, educação, saneamento básico, habitação?
É muito importante pensarmos no fortalecimento das instituições democráticas com a real participação do povo. Em que pese as diferenças conceituais de ‘participação’, eu apresento o termo, compreendendo-o como a atuação da população, por meio do acompanhamento, do monitoramento e da observância da manutenção da transparência e da impessoalidade que deve caracterizar o poder público. A participação deve, portanto, ser ativa e não, apenas, passiva, pela atuação do povo somente na utilização dos bens e serviços disponibilizados pelo Estado (Gabriel Lima Simões e Janaina Machado Simões, 2015).
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