Já tente de tudo (castigo, bronca), nada funciona. Ele até ameaça parar de comer se ficar sem o aparelho. A pergunta da Dona Célia é a mesma de muitas casas e famílias. Estamos vivendo um colapso total com o excesso de exposição a telas, sejam crianças ou adultos. E isto tem se tornado um problema de Saúde Pública, uma vez que atinge a saúde mental, a aprendizagem, o convívio social, o trabalho, os relacionamentos e etc.
Mas para responder a esta pergunta, vamos pensar juntos um pouquinho, sobretudo em relação às crianças.
A educação dos filhos parte, em primeiro lugar, da família. A maior parte de tudo que chega até nossos filhos é dado ou fornecido com nosso aval e conhecimento.
Aquilo que acreditávamos ser inofensivo tem trazido sérias preocupações para famílias, professores e especialistas.
Os prejuízos são óbvios e notórios: dificuldades na aprendizagem, sono prejudicado, irritabilidade, dificuldades em se relacionar com pessoas no mundo real, transtornos alimentares, transtornos psiquiátricos e etc.
Embora pareça sem controle, ainda dá tempo. Desde que realmente assumamos nosso papel de pais e autoridade dentro de nossas casas.
Castigo, bronca, punições e etc não são o caminho. Então, agora, precisamos resgatar nossa autoridade e sermos inteligentes para resolver esta questão que trará prejuízos a longo prazo.
Para tal temos algumas dicas:
- Estabeleça uma rotina na sua casa: não deixe seu filho fazer o que quiser, à hora que quiser. Seja firme e persistente com as regras.
- Estabeleça uma rotina de sono de qualidade: não deixe seu filho dormir tarde. O sono é importante para o desenvolvimento e a aprendizagem dele.
- Tenha hora para tudo: dormir, acordar, alimentar-se, estudar, brincar e etc.
- Ensine seu filho a fazer primeiro a obrigação e só depois a diversão.
- Explique a ele as consequências de tudo o que fazemos nesta vida, seja bom ou ruim.
- Limite o tempo de uso de telas: existem aplicativos que podem nos auxiliar nesta difícil missão.
- Não retire de uma vez o acesso ao celular: isto pode piorar a situação ou o quadro da criança.
- Nunca dê celulares ou permita que crianças abaixo de 5 anos tenha acesso irrestrito ao celular: nesta idade a criança está em pleno desenvolvimento cerebral e o que fizermos ou permitirmos agora, irá com ela por toda a vida.
Valeska Magierek – Neuropsicóloga
@amadesenvolvimento
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