As epifanias levam o POETA a escrever pelos motivos diversos que lhe inspiram. Isto não é dom, como queiram os românticos. E sim exercício criativo enquanto modo de expressar sua arte segundo suas histórias cotidianas e vivências.
Observe o 1º POEMA com a barra (/) assinalando início e término de versos:
Sonho
Olhei pela janela e vi a chuva / molhando o jardim / – hortênsias e margaridas – / e as outras janelas entreabertas / da velha casa que me via.
Afastei.
Era só uma janela / do sonho que me sonhava.
Acordei.
E leia o poema abaixo como 2º ato de epifania:
Casa do Sonho do EU Menino
Hortênsias, / lembro-me daquele canteiro / abaixo da janela / da casa / onde meu EU / menino ainda sonha.
Um motivo: canteiros de hortênsias e demais flores no jardim da casa de infância. Duas epifanias advindas de memórias, saudades e lembranças em momentos distintos.
Esta é a maneira que o poeta abstrai-se de suas dores, ais, e sofrimentos.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 22/04/2018
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L.L..
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NOTA DA REDAÇÃO: Leonardo Lisbôa é professor da rede pública de ensino de Minas Gerais. Fez sua especialização em História na UFJF e seu mestrado em psicopedagogia na Universidade de Havana, Cuba. Publica textos também no sítio www.recantodasletras.com.br onde mantém duas escrivaninhas (Perfis): o primeiro utilizando o próprio nome ‘Leonardo Lisbôa’ e o segundo o de ‘Poesia na Adega’. Registro no CNPq: http://lattes.cnpq.br/0006521238764228