Medo de desabastecimento e longa espera: o martírio da volta para casa

Desde o início da tarde de sexta-feira (26) foi registrada uma verdadeira corrida aos postos de combustíveis de Barbacena, e também em diversas cidades do Estado, após deflagrada a greve dos tanqueiros. A cidade, sem muitas opções de vias alternativas, o já confuso trânsito “deu um nó”. A volta para casa às sextas-feiras já é mais lenta e com tráfego intenso, mas nesta em especial o retorno atrasou em mais de uma hora.

Além das filas em busca do caro combustível, o preço seguiu a lei da oferta e demanda. Poucas horas antes de iniciar a corrida maluca pelo combustível, o preço da gasolina era, em média R$5,15. No final da noite o preço na bomba era de R$5,28, mas já não havia gasolina comum. O etanol era comercializado por R$3,78.

Antes do fim da noite o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) anunciou a suspensão da greve da categoria, após uma reunião entre a entidade e os secretários de Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy. “Mediante compromisso do governo, a categoria decidiu suspender a greve e voltar às suas atividades. Colocamos nossos pleitos e na próxima semana será marcada data para que a entidade possa se reunir com o governo e dar sequência a essa pauta”, afirmou Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.

A categoria pede uma redução na alíquota do ICMS sobre o diesel de 15% para 12%. “Esperamos que o governo possa olhar para essa categoria, tão sofrida devido ao aumento do óleo diesel, que representa mais de 60% no valor do frete”, completou.

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