Foi lançado neste ano, pela A C/Arte Editora, o livro “Cores de Barbacena, uma viagem pela História da Arte”, retratando e contando curiosidades sobre a antiga cidade através de gravuras feitas pelo artista Waldir Damasceno, trazendo em cores paisagens que foram registradas ainda em preto e branco. O livro conta com 153 páginas, 61 aquarelas e algumas imagens ainda inéditas, como a igrejinha de São Francisco de Paula e o Teatro Odeon.
O livro foi idealizado e organizado pelo Desembargador Doorgal Andrada, que fez pesquisas que complementam as recriações das paisagens, com um inventário de percepções e citações de personagens históricos que já passaram por Barbacena. Para algumas pesquisas, Doorgal teve ajuda do jornalista Idinando Borges.
Doorgal Andrada deu destaque à citação encontrada mais antiga de Barbacena, o poema “Marília de Dirceu”, escrito pelo poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), em uma história que Dirceu (Gonzaga) ama Marília (Maria Doroteia Seixas Brandão), mas ele é preso e na masmorra, ouvindo um pássaro cantar, imagina que ele voe da prisão, no Rio de Janeiro, até a casa de sua amada, na Igreja Nova (como Barbacena era chamada na época), para levar a ela uma mensagem de amor. Assim, no quarto estrofe, Tomás Gonzaga escreve:
“…Toma de Minas a estrada,
Na Igreja Nova, que fica
Ao direito lado, segue
Sempre firme a Vila Rica.”
O livro já está disponível para venda na Livraria Bernadete e na Arteffato Molduras e Arte, em Barbacena e também em livrarias online.
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