Georges Bernanos, 70 anos depois
Jornal francês resgata os caminhos do exílio do célebre escritor por Barbacena
Nos 70 anos de sua morte, em Paris, o escritor francês Georges Bernanos (1888-1948) foi tema de extensa matéria do jornal Le Fígaro, que mantém a série “Caminhos do Exílio”, sobre intelectuais e artistas europeus que tiveram que fugir de seus países durante a Segunda Guerra Mundial.
A matéria, escrita pelo jornalista e comentarista político Alexandre Devecchio destaca especialmente a passagem do escritor por Barbacena, onde viveu por cinco anos, com a família em uma pequena fazenda, na região chamada Cruz das Almas, hoje Bairro Vilela.
No mês de julho, Devechio veio ao Brasil e visitou as cidades de Petrópolis, cidade onde viveu outro exilado famoso, Stefan Zweig, escritor austríaco perseguido pelo nazismo e autor do livro “Brasil, país do futuro”. Na mesma trilha de Zweig, o jornalista registrou como é Barbacena hoje, setenta anos após a morte do autor de “Caminhos da Cruz das Almas” e outras obras famosas. O artigo cita o pesquisador Edson Brandão que guiou o jornalista por locais significativos da passagem de Bernanos por Barbacena e recriou um pouco do ambiente social e político da época na cidade. Apesar de católico e conservador, Bernanos foi um dos mais ferrenhos intelectuais franceses contra a dominação nazista na França ocupada e tornou-se um feroz crítico dos regimes totalitários de sua época.
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