Escassez de combustível já causa reflexos em diversos setores

Manifestações ganham apoio no quarto dia de paralisação

A falta de combustível já é uma realidade em Barbacena, no quarto dia de paralisação dos caminhoneiros. Durante toda a quarta-feira (23), os postos que ainda tinham gasolina, etanol e diesel funcionaram com extensas filas de carros em busca do abastecimento. Alguns postos funcionaram até a madrugada, até o fim de seus estoques. O reflexo foi sentido no trânsito da cidade, caótico durante todo o dia.

O reflexo da escassez de combustível já é observado nas ruas durante a manhã desta quinta-feira (24), com um número reduzido de veículos  e ônibus. A empresa Cidade das Rosas e Empresa Barraca já reduziram os horários em diversas cidades e nos bairros. Serviços como táxi e transporte escolar correm o risco de ficarem parados com a falta de combustível.

ALIMENTAÇÃO – As Centrais de abastecimento (CEASA) também confirmaram problemas no fornecimento de vários produtos. A Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig) disse que há interrupção na produção no estado. Milhares de funcionários já tiveram que voltar para a casa por conta de falta de animais para abate e espaço para colocar os produtos abatidos. A Rivelli, em Barbacena dispensou os funcionários e nesta quinta-feira (24), não haverá expediente.

CORREIOS – A assessoria de imprensa do Correios anunciou desde terça-feira (22) que as entregas também foram afetadas pela paralisação. A empresa esclareceu que as postagens com dia e hora marcados, como o Sedex 10, Sedex 12 e Hoje, estão temporariamente suspensas. O prazo de entrega dos Sedex e PAC também vão sofrer atrasos.

IBERTIOGA – Assim como várias cidades do país, Ibertioga também registrou o aumento da gasolina durante o dia. Em alguns lugares o valor chegou a R$7 o litro. A população já vem armazenando diversos produtos que podem vir a faltar nos supermercados. Nos dois Postos de abastecimento de gás de cozinha da cidade, já esgotaram os estoques, agências bancárias com caixas eletrônicos vazios e funcionando apenas com dinheiro movimentado em operações locais. Comércios locais já com a falta de alguns produtos essenciais e de serviços.

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