Deixo de ser eu
A poesia de Sirlene Aliane
Em alguns momentos
da vida deixo de ser eu
para me adaptar
às normas sociais,
aos ambientes,
aos pensamentos,
ideias que se contradizem
à minha visão de mundo,
ao meu jeito de pensar;
aprendi com o tempo que
a autenticidade plena
pode gerar desentendimentos,
inimizades e desarmonia,
deixo de ser eu mesma
para esconder os
meus sentimentos,
encobrir as ideias,
mas o eu ressurge
nos momentos de alegria,
nos momentos de tristeza,
até em momentos de raiva,
não consigo me esconder
o tempo todo,
sou um misto de aparência
e essência, sou várias,
mas o que sempre permanece
dentro mim é a essência.
Abraço aos leitores!
NOTA DA REDAÇÃO: Sirlene Aliane é Graduada e pós-graduada em Filosofia pela UFSJ e Mestre em Educação pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Autora do livro “Limites e Valores em crianças de 7 a 10 anos” e do livro de poesias “Inspirações”. Professora de Filosofia e Sociologia no Centro Educacional Wanderley Arruda em Dores de Campos e Secretária Municipal de Educação de Dores de Campos. Contato: [email protected]