Crianças com necessidades especiais correm o risco de perder a gratuidade no transporte público em Barbacena

A segunda-feira (14) começou com uma surpresa nada agradável para diversas mães de crianças com necessidades especiais, que fazem uso do transporte público em Barbacena. Em entrevista no programa Contato Direto da Rádio Sucesso, nesta segunda (14), as mães relataram que foram avisadas do corte pelos motoristas e trocadores da empresa Cidade das Rosas e que nem mesmo a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) havia sido informada sobre a situação.

De acordo com o que foi apurado, o Passe Livre é um direito às crianças com necessidades especiais, assim como cadeirantes, deficientes visuais e também idosos e ocorre através de um acordo, mediado pelo Ministério Público, entre a Prefeitura Municipal e a empresa de transporte público, além de ser objeto de leis municipais concedendo as gratuidades.

O Contato Direto fez contato com o subsecretário de Saúde, Luiz Henrique Alves Donato, que estava em reunião para tentar solucionar a situação e alegou ter sido surpreendido pela ação. Por sua vez, a empresa de transportes Cidade das Rosas emitiu uma nota informando que está tentando contato há mais de um mês com a Secretaria de Saúde, tendo enviado dois ofícios, um com data de 11 de abril e outro com data de 11 de maio, solicitando esclarecimentos sobre o procedimento da gratuidade e que até o presente momento não teve nenhum retorno da Sesaps e esclareceu que as gratuidades vão continuar de acordo com a lei, para os deficientes com dificuldade de locomoção. Do setor de Assistência Social, veio a informação de que haveria somente a substituição das carteirinhas de papel por carteirinhas magnéticas e que já solicitou à empresa uma reunião, pois não há nada em relação ao corte do passe livre. Esta reunião está marcada para a próxima quinta-feira (17) e até lá as carteirinhas de transporte gratuito valem normalmente.

As carteiras são geradas pela Prefeitura através da Secretaria de Saúde (Sesap), no departamento de Assistência Social e são enviadas à Sutram, para conferência e assinatura e em seguida voltam para a Assistência Social que providencia a entrega aos beneficiários. As mães esperam e solicitam que o problema seja resolvido o mais rápido possível, que elas não sejam vítimas da falta de diálogo entre a empresa e a administração pública.

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