Essa semana, enquanto esperava o ônibus, me deparei uma senhora procurando uma lixeira, para depositar o guardanapo sujo. Olhando a situação ela mesma disse: olha que pena, não existe nenhuma lixeira para poder jogar o lixo. Daí entrou em um comércio e ali jogou no lixo. No retorno, iniciamos uma conversa, ela questionando sobre a falta de lixeira e quando a dei minha opinião e disse que estava certa, deveria mesmo ter lixeiras espalhadas pela cidade. Aproveitei a oportunidade e a lembrei que a cidade, há algum tempo, já possuiu várias lixeiras. Porém, a falta de respeito pelo o que é publico não deixou que hoje tivéssemos, varias espalhadas pela cidade.
O público é de todos e devia ser protegido por todos. Infelizmente, nossa forma de achar que o aquilo que é publico é de graça, não permite que entendamos que é dever nosso a proteção dos bens usados por todos. Precisamos urgentemente entender essa nossa obrigatoriedade. A nossa constituição, admirada por uns e odiada por outros, nos dá vários direitos, mas também nos dá deveres. Temos o direito de ter uma cidade atendida em todas as necessidades, porém, temos o dever preservar aquilo que é feito para todos.
Não precisamos ir longe, nem muito no passado, para ver varias ações da própria população que destruíram e vandalizaram coisas públicas. E é importante dizer que tais ações não são exclusividade dos jovens em idade juvenil, mas de pessoas já com boa idade e até com conhecimento necessário para entender que o que esta fazendo é errado.
É preciso refletir muito sobre o nosso papel na sociedade, quando mais for necessário trocar coisas que quebramos, mais impostos pagamos, quanto mais jogamos lixo no chão, mais rua inundadas teremos durantes a chuva. Não é fácil aceitar, mas é preciso refletir e aplicar essa mudança. A construção das infraestruturas são deveres dos governos; a manutenção é dever nosso.
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