Adesão ao Minas Consciente começa com os serviços essenciais

Na entrevista Coletiva da noite desta quarta-feira (20), foi indicado que Barbacena vai seguir as orientações do Estado de Minas. Segundo o Prefeito Luís Álvaro, a partir de segunda-feira (25), o comércio de toda a macrorregião volta a funcionar, dentro dos parâmetros do programa Minas Consciente 2.0, desenvolvido pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Um decreto municipal está sendo editado para deliberar as diretrizes. O prazo entre a publicação do decreto e a retomada do comércio servirá para que os comerciantes se adaptem às novas regras.

Com a presença da Superintendente Regional de Saúde, Erica Vieira, foi esclarecido como será feito o monitoramento da doença na macrorregião. De acordo com a avaliação das secretarias de desenvolvimento e saúde, a macrorregião centro sul se encaixa na onda verde. Isso representa 65% das atividades sendo retomadas, o que requer ainda mais conscientização da população. Ainda que a economia seja reaberta, aos poucos, as orientações de distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscaras permanecem. Nos próximos dias o município vai se reunir com os empresários para esclarecimentos de dúvidas. O documento do Estado, com as diretrizes e orientações para comerciantes, clientes e gestores, tem cerca de 160 páginas (https://www.mg.gov.br/sites/default/files/paginas/imagens/minasconsciente/plano_minas_consciente_-_2.0_-_completo.pdf).

A onda verde, ou onda zero, contempla os serviços essenciais tais como serviços de saúde, necessidades básicas da população, como alimentação, produtos de higiene, medicamentos e transporte, além de serviços de interesse público e outras atividades relativas à cadeia produtiva dos próprios serviços essenciais. A onda verde se aproxima bastante do decreto editado pelo município e que se encontra em vigor.

Uma nova avaliação será realizada pelo Comitê Extraordinário a cada 21 dias. Somente a partir daí é que será sinalizado se a macrorregião poderá avançar para a onda 1 ou até mesmo recuar. O prefeito de Barbacena, Luís Álvaro, ressaltou que a cidade não fará nenhuma situação isolada. “Não se confunde o Plano, como peça de gestão permanente, com a abertura da atividade econômica em si. O Plano persiste durante toda a situação pandêmica e, a cada 21 dias, ou intervalo inferior a depender dos dados monitorados, haverá uma avaliação dos dados da região se devemos avançar, manter ou retroceder. O Plano, como ferramenta decisória, orienta o racional a ser adotado no processo de retomada econômica, para que o impacto no setor de saúde seja mitigado”.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Carmem Lúcia Werneck, afirmou que é de suma importância que a população tenha o autocuidado, mantendo o isolamento social que é a principal forma de evitar a propagação do vírus.

EPCAr – Sobre a divulgação dos sete casos positivos na EPCAr, o município esclareceu que a Escola é ligada ao Sistema Federal e que as informações detalhadas devem ser diretamente solicitadas ao setor de comunicação. Porém, Marcilene Dornelas confirmou que os casos da EPCAr já estão contabilizados no boletim do município.

CORREIA DE ALMEIDA – Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Marcilene Dornelas, 47% dos bairros de Barbacena têm casos positivos de Covid-19. O Distrito de Correia de Almeida, que recebeu medidas de higienização das ruas recentemente, tem 5 pacientes positivos do novo Coronavírus, um óbito confirmado, um óbito suspeito e ainda 28 casos notificados.  Nas localidades com maior número de casos positivos ou notificados, o município intensificou as ações de desinfecção e orientação da população com o auxílio do Cerest.

ISOLAMENTO NOS BAIRROS – Com relação às denúncias de que o isolamento nos bairros não vem sendo respeitado, a Secretária de Saúde afirmou que o município não pode usar força de polícia para colocar ninguém em casa. “É preciso que os pais tenham consciência de que não é o momento de ir sair de casa para a rua. Se aumentar muito os casos vamos retroagir e acabar perdendo mais vidas, pois os leitos existentes não serão suficientes se as pessoas não entenderem a real situação pandêmica no mundo”.

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